
Tratamento da Fascite Plantar com Ondas de Choque - alternativa eficiente na reabilitação
Entenda melhor como funciona o tratamento da fascite plantar com ondas de choque.
A fascite plantar é uma condição dolorosa que se localiza na região inferior do calcanhar, é uma patologia que ocorre como consequência de micro lesões repetitivas e inflamação crônica na fáscia plantar, principalmente na região de inserção no tubérculo medial do osso calcâneo.
A fáscia plantar é uma faixa grossa de tecido que fica na sola do pé. Ela começa no osso do calcanhar e vai até a base dos dedos, funcionando como uma espécie de “cinta elástica” que ajuda a sustentar o arco do pé. Sua função é dar estabilidade ao pé e absorver o impacto quando caminhamos, corremos ou ficamos em pé.
A fascite plantar têm alta incidência na população, sendo a causa mais comum de dor na região inferior do calcanhar. É uma condição que afeta indivíduos ativos e sedentários, sendo que é mais prevalente na meia idade, entre 40 e 60 anos.
Nos últimos anos, com a popularização dos grupos de corrida, a frequência de pacientes com quadros de fascite plantar aumentou nos consultórios. Isso ocorre, em grande parte, pelo alto volume de treino associado à uma falta de preparo prévio do corpo para esse tipo de sobrecarga.
Devido a incidência elevada, a fascite plantar é uma condição com grande impacto socioeconômico. Estima-se que o custo anual com tratamentos é de 192 e 376 milhões de dólares.
Nesse contexto, o tratamento da fascite plantar com ondas de choque assume papel importante no auxílio da recuperação e na velocidade de retorno às atividades esportivas e laborais de pessoas acometidas com essa patologia.

Principais causas da Fascite Plantar
A fascite plantar se desenvolve quando a fáscia plantar é submetida à sobrecarga e, em consequência, sofre micro lesões que superam a capacidade do corpo de se curar.
É condição que geralmente não está associada a um único fator, mas ao acúmulo de diferentes condições que aumentam o estresse nessa estrutura.
Entre as principais causas da fascite plantar, destacam-se:
Idade: mais comum entre 40 e 60 anos, período em que há uma perda natural de elasticidade dos tecidos.
Sobrecarga mecânica: a prática intensa de atividades físicas de impacto, como corrida ou outros esportes que exigem saltos repetidos geram demandas maiores sobre a fáscia.
Alterações biomecânicas: pés planos, pés cavos ou alterações no alinhamento dos membros inferiores podem aumentar a tensão na fáscia.
Uso de calçados inadequados: principalmente quando associado às alterações biomecânicas estruturais, podem potencializar as cargas a que a fáscia é submetida.
Excesso de peso: o aumento do peso corporal gera maior pressão sobre a fáscia plantar.
Fatores ocupacionais: profissões que exigem longos períodos em pé ou grandes deslocamentos.
Esses fatores, isolados ou combinados, podem levar ao desenvolvimento do quadro inflamatório e doloroso característico da fascite plantar.

Terapia de ondas de choque no tratamento da fascite plantar
O tratamento da fascite plantar com ondas de choque tem sido indicado por médicos e fisioterapeutas como tratamento principal ou auxiliar no processo de reabilitação dessa condição.
Diversos estudos científicos tem comprovado a eficácia das ondas de choque no tratamento, melhorando a dor e acelerando o processo de recuperação dos pacientes.
Na terapia de ondas de choque, ondas mecânicas são aplicadas na área afetada, estimulando diversas respostas biológicas do corpo e tendo como resultado final a redução da dor e a regeneração dos tecidos.
Outro aspecto de extrema relevância, também comprovado pela ciência, é que os pacientes submetidos às ondas de choque tem menor chance de desenvolver recidivas da fascite plantar. Isso se dá devido à capacidade do tratamento em devolver aos tecidos propriedades fisiológicas anteriormente perdidas. Isso permite que a fáscia volte a suportar cargas mecânicas maiores.
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Conclusão
A fascite plantar é uma das causas mais comuns de dor no calcanhar e pode trazer grande impacto na vida esportiva, laboral e na qualidade de vida.
Felizmente, a maioria dos casos responde bem ao tratamento conservador, principalmente quando associado a mudanças de hábitos, alongamentos e fortalecimento muscular.
Em situações mais resistentes, terapias avançadas, como a Terapia de Ondas de Choque, têm exibido ótimos resultados na literatura científica.
O mais importante é buscar avaliação profissional para que o diagnóstico seja confirmado e o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes, garantindo alívio da dor e retorno seguro às atividades do dia a dia.
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